quarta-feira, 29 de junho de 2016

Análise: ataque ineficiente deixa defesa exposta em derrota do Vasco

aislan vasco (Foto: andré durão)
Com a defesa exposta, Aislan não correspondeu ao substituir Luan (Foto: andré durão)
Nenê correu por todos os lados, cruzou, chutou, passou, fez gol, mas não foi suficiente. Leandrão ganhou na força dos marcadores, foi bem no pivô, mas finalizou pouco. O Vasco até teve presença ofensiva na derrota para o Paraná; porém, a falta de opções foi a raiz do revés. Com um ataque ineficiente, a defesa ficou exposta, e tudo desmoronou.
Desde o início da partida, o Vasco teve mais a bola e quase não saiu do campo de ataque. Mas isso não significou tantas chances. O gol de Nenê veio de um lateral cobrado por Madson. No segundo tempo, salvo alguns lampejos do camisa 10, o time abusou dos cruzamentos na área. Foi pouco.   
A cada erro no ataque, a cada rebatida da defesa rival, o Vasco tinha que encarar um Paraná preparado para o contragolpe. Para isso, os visitantes contaram com a reposição lenta do Vasco e certo desentrosamento no sistema de marcação cruz-maltino. Diguinho, substituto do suspenso Marcelo Mattos, e Julio dos Santos foram os jogadores com mais incumbências defensivas no meio-campo, mas pouco atuaram juntos neste ano.   
Com o time desordenado na parte defensiva, erros individuais tendem a aparecer mais. Foi o que aconteceu com Aislan, que trombou com William no meio de campo, no lance que originou o segundo gol. O zagueiro substituiu Luan ainda no primeiro tempo, mas esteve inseguro na partida, muito por conta da forma como a defesa esteve exposta.   
Faltou ao Vasco maior diversidade no ataque. Após o jogo, o técnico Jorginho reconheceu que precisa encontrar uma solução para enfrentar equipes que atuam mais fechadas, especialmente em São Januário. Se conseguir melhorar esta questão, também contribuirá para a segurança da defesa.
- Quando as equipes vêm aqui, se elas vão gostando do jogo, dificulta. Demos essa oportunidade de eles empatarem. Infelizmente, foi numa bola rebatida que tomamos o gol da virada, no fim. A responsabilidade é sempre minha, como treinador eu preciso estar atento em relação a isso. De ver de que forma conseguimos sair dessa marcação dos adversários. Como treinador tenho que procurar escalar uma equipe que possa superar o adversário e possa vencer em campo.
* GE

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