quinta-feira, 24 de janeiro de 2013


No Nordeste, o risco poderia ser diminuído se a energia produzida pelo vento pudesse ser distribuída, mas faltam as linhas de transmissão.
O vento está a favor, mas o setor de energia elétrica não pode aproveitá-lo como deveria. A maioria dos parques eólicos instalados no país fica no Nordeste, onde o vento constante do litoral reúne condições ideais para essa energia limpa. Mas 26 novos empreendimentos estão prontos e não funcionam. Eles estão concentrados no Ceará, Bahia e Rio Grande do Norte.
Para entrar em operação, os aerogeradores dependem das linhas de transmissão que vão ligar o que é gerado ao Sistema Nacional de Distribuição de Energia Elétrica.
Por causa do atraso na implantação destas linhas, o país ainda não pode contar com o reforço da energia que está pronta para ser produzida em novos parques eólicos.
As linhas de transmissão e subestações são responsabilidade de duas concessionárias, entre elas a Chesf, Companhia Hidroelétrica do São Francisco, que atribui o atraso principalmente à demora nas licenças ambientais para as instalações.
Na última semana elas foram concedidas para a construção de linhas nos parques eólicos de Caetité, na Bahia, e de João Câmara, no Rio Grande do Norte. “Tendo isso a gente começa a obra e em oito meses a gente põe ela de pé”, afirma Ailton Lima, diretor de Engenharia e Construção da Chesf.
Com tantos cataventos parados, as concessionárias das linhas de transmissão receberam multa de R$ 12 milhões da Agência Nacional de Energia Elétrica.

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